quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Na praia de sempre

Para ver e ouvir. É um clip. O resto é para quem sabe...

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

O Conde Olavo - parte I


Esta a primeira parte de uma estória a duas mãos que vai fazendo jorrar alguns bons rios de tinta virtuais em StorySquared.

"Naquela manhã chuvosa, o Conde Olavo acordou mais mal-humorado do que era costume... tinha dormido mal durante a noite inteira.

O relógio de cuco pendurado na parede do seu sombrio e exíguo quarto, atulhado de papéis amarelecidos pelo tempo e pela antiguidade, tocou a todos os dez minutos durante a uma e as oito da manhã!Por entre lamentos e pigarreios, o Conde lá se ia revirando na cama, tendo tomado a decisão de não se levantar por uma questão de orgulho e claro masoquismo. Não se renderia àquele pássaro estúpido de madeira, ponderando de modo resoluto a hipótese de lhe dar o devido "tratamento" no dia seguinte, com a ajuda de um sábio e prudente martelo!

E logo nesse dia que tinha tanto para fazer: da parte da manhã devia encontrar-se com as senhoras Hermengarda e Isolda, pias e castas viúvas nos seus portentosos sessenta e cinco anos de idade, em que a beleza era benevolamente emprestada por umas pitadas bem medidas de um rouge com cheiro a arroz empacotado num bafiento pacote e por um batôn rançoso, que tinham comprado em Paris há mais de vinte anos!
Para a tarde o Conde guardava a melhor parte do seu novo projecto audacioso, para o qual contava com a ajuda destas duas amigas.

Tudo começaria por uma ida a casa de Alberto e Ana, dois gémeos de dez anos, que tinham perdido os seus pais há pouco tempo e que estavam ao cuidado da sua avó, velha conhecida do Conde Olavo, com quem mantinha sólidas relações de amizade.

Conde Olavo chegou a casa dos gémeos a meio da manhã, hora cuidadosamente escolhida para poder ser convidado para o almoço que lhe daria a oportunidade perfeita para tratar dos negócios com a Dona Felisbina e conhecer os petizes.
Ao tocar a campaínha colocou o seu ar de pêsame combinado com um tímido sorriso paternalista que, segundo ele, iria tornar a transição muito mais suave.
A porta foi diligentemente aberta pela criada dedicada, a Benedita, cujo único traço físico digno de nota era uma portentosa verruga no queixo.
- Bom dia, senhor Conde. A senhora e as crianças esperam-no no jardim de Inverno. - disse Benedita com a sua voz esganiçada, enquanto tomava conta da cartola e do casaco fossilizado do conde.
- Bom dia, Benedita. Explêndida manhã, não é verdade! - há semanas que não parava de chover - Deixe-se estar que consigo orientar-me sozinho - e encaminhou-se em direcção ao jardim.
A estufa teria sido, tal como o resto da casa, um local aprazível que tinha entrado em declíneo há muito. As plantas, em tempos coloridas e viçosas, definhavam raquíticas nos seus vasos; a mobília de verga estava preta por causa dos ferozes ataques do bolor; e circulava no ar um cheiro a morte iminente."


A Excelente Cúmplice: marianapcosta

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

And now the Solution!

"A shrubbery?" - A solução! Parabéns Olavo Lupia e Sub-Lodo (espero que dê agora para deixares o teu precioso e sábio comentário). Um mote carnavalesco para todos os convivas desta esplanada.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

O Caminho Do Bosque


Na prudente, imaginativa e inspiradora orientação do grande ELC, trago um pouco "a água ao meu moinho" e para hoje proponho este post enigmático.

Há Demandas que valem a pena pelo Prazer da Descoberta!