"Quem te sagrou criou-te português. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal!" Fernando Pessoa
E na madrugada do amanhecer que se aproxima vou tomando como certo e seguro que ele será, um dia, o mesmo de há 367 anos atrás.
Que em todos nós haja um Bandarra.
Que, a bem deste Reino, a verdadeira Restauração não tarde!
Pois falta, mais do que nunca, cumprir Portugal!
Viva El-Rei! Viva Portugal!
12 comentários:
Anónimo
disse...
Viva a República! Viva Portugal!
A independência não é um valor exclusivamente monárquico, não é verdade? :p
A independência é um valor de todos nós enquanto Nação e Povo.
E a "res publica" é a essência mesmo Povo que perpassa qualquer forma de Estado - não exclusiva da forma Republicana.
Claro está que a questão prende-se em saber se queremos na chefia de Estado um verdadeiro símbolo de toda a nossa Identidade Histórica - densificando, assim, a própria noção de coisa pública na medida em que pedimos a esse símbolo que seja o repositório do melhor que temos e somos -, ou se, ao invés queremos um magistrado, ainda que escolhido, ideologicamente comprometido com esta ou com aquela ideologia também secular e conjunturalmente configurada.
Para tais escolhas temos a eleição de um Governo a que o Monarca, obrigatoriamente, terá de dar sempre posse.
De qualquer modo, demos uma bela biqueirada nos castelhanos.
Houve engenho e arte para isso. É o que falta nos tempos que correm!
Já sabes qual é a minha posição no que diz respeito à República. Entendendo que se deve referendar o chefe de Estado, periodicamente, através de sufrágio directo e universal.
A meu ver, só assim é que ele fica dotado da legitimidade popular que necessita para incorporar o cargo.
Já agora - e uma vez que falaste em secularismo -, porque é que o alegado candidato a um suposto trono está tão ligado à ICAR? :p
Que esteja ligado à Igreja Católica é um direito que qualquer Lei Fundamental democrática confere a todos os cidadãos, súbditos.
Tenho para mim como certo que Sua Alteza Real o Duque de Bragança quando disse que apenas queria "dar um Rei à República" tinha a consciência de que a qualquer dos seus súbditos seria permitida a liberdade de escolha do seu culto ou religião. Qualquer Carta Constitucional, nos dias de hoje, consagra tais valores de respeito e tolerância. A forma de Estado, na minha opinião, não terá, certamente, que ver com a prática da boa democracia.
O que eu sei é que o Soberano, esse sim - não comprometido ideologicamente com esquemas partidários mutáveis e maleáveis segundo critérios de conveniência conjectural -, esse sim, dizia, nunca temerá pedir contas e chamar à atenção a quem tentar minar o Estado de Direito com interpretações tergiversantes dos direitos, liberdades e garantias devidas ao seu Povo.
Eu quero dizer aqui "faxavor" que tenho feito por cumprir Portugal (honestamente). Espero que toda a gente cumpra a sua parte e que, de uma vez por todas, o exemplo venha de (aparentemente) cima!
Oh xôtor, sabes que não é assim tão rara a confusão entre chefe de Estado-Rei e chefe da religião instituída.
Claro que podes contra-argumentar com o exemplo dos Estados Unidos, mas essa nação está muito longe da laicidade desejada num Estado de Direito Democrático.
Pronto, assim de repente, é só. Se quiseres, podemos continuar esta conversa de uma forma mais profunda e não como se fosse uma troca de bitaites. :)
Assino por baixo, Sub-Lodo. A crise nos poderes públicos falham nesta Demanda, de facto. E se de cima não vem o exemplo, é bom que os mesmos que pensam lá estar não esqueçam que se encontram, precisamente, ao nosso lado, ao alcance de um voto. Contudo, tais preocupações apenas reforçam a minha ideia: um Soberano seria sempre a verdadeira voz de todos nós, relativamente a tais aspirações de bom governo. Muito mais verdadeira do a de que qualquer sujeito eleito, a falar de boca cheia com bolo-rei, tentando dizer algum lugar-comum de ocasião.
Mariana, concordo plenamente contigo quando referes a confusão que existe em certas Monarquias entre a Chefia do Estado e a preponderância de um certo culto confessional, encimado pela mesma figura. O caso britânico o mais flagrante. Contudo, não pode servir esse exemplo como regra máxima tendente a deitar por terra quaisquer aspirações de laicidade que a Monarquia Constitucional, em si mesma considerada, venha a possuir, como possui, enquanto modelo de forma de Estado. Se por um lado, nunca no Reino Unido foi posta em causa a laicidade da Governação, a cargo exclusivo do "Cabinet", também é, certo, por outro, que a confusão que aí existe entre Chefia de Estado e Chefia da Igreja, anglicana, é algo adquirido de um múnus histórico definido e fruto de um cisma entre poderes seculares: precisamente, foi por estar farto do poder temporal da Igreja de Roma que Henrique VIII declarou a separação do seu país da Santa Sé. Mas a questão até pode ser posta noutros termos, e outros exemplos dados para refutar tal concepção, também por mim não querida. De facto, tanto o Grão Ducado do Luxemburgo (onde o salário mínimo nacional é superior ao republicanamente pago em Portugal, e onde muitos dos nossos se encontram emigrados, como o Reino dos Países Baixos e bem assim, os Reinos da Noruega e da Suécia, observam a exigida e estrita separação entre as Igrejas e o Estado. Na verdade, ainda que as suas coroadas pratiquem os ritos confessionais de uma determinada religião, não há notícia de qualquer ingerência de uma Instituição na outra. Ou seja, não há espaço no Constitucionalismo Monárquico Moderno para promiscuidades. O que realmente importa é o reconhecimento popular da legitimidade histórica do Monarca enquanto Chefe de Estado de uma Nação que não encontra a sua História apenas de cinco em cinco anos, antes sendo o produto de mais de cinco séculos. Assim, também ao Rei se pede que, no desempenho das suas funções, ele seja neutro - nunca certamente ateu ou agnóstico ou religiosamente asséptico para consigo mesmo(sabemos perfeitamente que não se pede isso nem ao Presidente da República, porque apenas à liberdade pessoal de cada um diz respeito. Entre estas identidades e semelhanças e outras tantas diferenças, claro que continuo a optar pela Monarquia Constitucional - laica na Governação, apenas religiosa, precisamente, no cumprimento de todos os direitos, liberdades e garantias democráticas consagradas no texto da sua Carta Fundamental. ;P
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12 comentários:
Viva a República!
Viva Portugal!
A independência não é um valor exclusivamente monárquico, não é verdade? :p
A independência é um valor de todos nós enquanto Nação e Povo.
E a "res publica" é a essência mesmo Povo que perpassa qualquer forma de Estado - não exclusiva da forma Republicana.
Claro está que a questão prende-se em saber se queremos na chefia de Estado um verdadeiro símbolo de toda a nossa Identidade Histórica - densificando, assim, a própria noção de coisa pública na medida em que pedimos a esse símbolo que seja o repositório do melhor que temos e somos -, ou se, ao invés queremos um magistrado, ainda que escolhido, ideologicamente comprometido com esta ou com aquela ideologia também secular e conjunturalmente configurada.
Para tais escolhas temos a eleição de um Governo a que o Monarca, obrigatoriamente, terá de dar sempre posse.
De qualquer modo, demos uma bela biqueirada nos castelhanos.
Houve engenho e arte para isso. É o que falta nos tempos que correm!
Esqueci-me de acrescentar :P eheheheheh ;)
Já sabes qual é a minha posição no que diz respeito à República. Entendendo que se deve referendar o chefe de Estado, periodicamente, através de sufrágio directo e universal.
A meu ver, só assim é que ele fica dotado da legitimidade popular que necessita para incorporar o cargo.
Já agora - e uma vez que falaste em secularismo -, porque é que o alegado candidato a um suposto trono está tão ligado à ICAR? :p
Que esteja ligado à Igreja Católica é um direito que qualquer Lei Fundamental democrática confere a todos os cidadãos, súbditos.
Tenho para mim como certo que Sua Alteza Real o Duque de Bragança quando disse que apenas queria "dar um Rei à República" tinha a consciência de que a qualquer dos seus súbditos seria permitida a liberdade de escolha do seu culto ou religião.
Qualquer Carta Constitucional, nos dias de hoje, consagra tais valores de respeito e tolerância.
A forma de Estado, na minha opinião, não terá, certamente, que ver com a prática da boa democracia.
O que eu sei é que o Soberano, esse sim - não comprometido ideologicamente com esquemas partidários mutáveis e maleáveis segundo critérios de conveniência conjectural -, esse sim, dizia, nunca temerá pedir contas e chamar à atenção a quem tentar minar o Estado de Direito com interpretações tergiversantes dos direitos, liberdades e garantias devidas ao seu Povo.
E, pronto... Coiso! Lol ;P
Eu quero dizer aqui "faxavor" que tenho feito por cumprir Portugal (honestamente). Espero que toda a gente cumpra a sua parte e que, de uma vez por todas, o exemplo venha de (aparentemente) cima!
Oh xôtor, sabes que não é assim tão rara a confusão entre chefe de Estado-Rei e chefe da religião instituída.
Claro que podes contra-argumentar com o exemplo dos Estados Unidos, mas essa nação está muito longe da laicidade desejada num Estado de Direito Democrático.
Pronto, assim de repente, é só. Se quiseres, podemos continuar esta conversa de uma forma mais profunda e não como se fosse uma troca de bitaites. :)
Sub-lodo, pá, a cumprir Portugal no serviço público? ;p
Assino por baixo, Sub-Lodo. A crise nos poderes públicos falham nesta Demanda, de facto.
E se de cima não vem o exemplo, é bom que os mesmos que pensam lá estar não esqueçam que se encontram, precisamente, ao nosso lado, ao alcance de um voto.
Contudo, tais preocupações apenas reforçam a minha ideia: um Soberano seria sempre a verdadeira voz de todos nós, relativamente a tais aspirações de bom governo. Muito mais verdadeira do a de que qualquer sujeito eleito, a falar de boca cheia com bolo-rei, tentando dizer algum lugar-comum de ocasião.
Mariana, concordo plenamente contigo quando referes a confusão que existe em certas Monarquias entre a Chefia do Estado e a preponderância de um certo culto confessional, encimado pela mesma figura. O caso britânico o mais flagrante. Contudo, não pode servir esse exemplo como regra máxima tendente a deitar por terra quaisquer aspirações de laicidade que a Monarquia Constitucional, em si mesma considerada, venha a possuir, como possui, enquanto modelo de forma de Estado.
Se por um lado, nunca no Reino Unido foi posta em causa a laicidade da Governação, a cargo exclusivo do "Cabinet", também é, certo, por outro, que a confusão que aí existe entre Chefia de Estado e Chefia da Igreja, anglicana, é algo adquirido de um múnus histórico definido e fruto de um cisma entre poderes seculares: precisamente, foi por estar farto do poder temporal da Igreja de Roma que Henrique VIII declarou a separação do seu país da Santa Sé.
Mas a questão até pode ser posta noutros termos, e outros exemplos dados para refutar tal concepção, também por mim não querida.
De facto, tanto o Grão Ducado do Luxemburgo (onde o salário mínimo nacional é superior ao republicanamente pago em Portugal, e onde muitos dos nossos se encontram emigrados, como o Reino dos Países Baixos e bem assim, os Reinos da Noruega e da Suécia, observam a exigida e estrita separação entre as Igrejas e o Estado. Na verdade, ainda que as suas coroadas pratiquem os ritos confessionais de uma determinada religião, não há notícia de qualquer ingerência de uma Instituição na outra. Ou seja, não há espaço no Constitucionalismo Monárquico Moderno para promiscuidades. O que realmente importa é o reconhecimento popular da legitimidade histórica do Monarca enquanto Chefe de Estado de uma Nação que não encontra a sua História apenas de cinco em cinco anos, antes sendo o produto de mais de cinco séculos.
Assim, também ao Rei se pede que, no desempenho das suas funções, ele seja neutro - nunca certamente ateu ou agnóstico ou religiosamente asséptico para consigo mesmo(sabemos perfeitamente que não se pede isso nem ao Presidente da República, porque apenas à liberdade pessoal de cada um diz respeito.
Entre estas identidades e semelhanças e outras tantas diferenças, claro que continuo a optar pela Monarquia Constitucional - laica na Governação, apenas religiosa, precisamente, no cumprimento de todos os direitos, liberdades e garantias democráticas consagradas no texto da sua Carta Fundamental. ;P
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