Milan Kundera foi um autor que conheci em idade relativamente jovem e, desde aí, tenho vindo a ler com interesse e prazer os seus romances.
Herdeiro de um pensamento condicionado por uma geografia política que moldou hábitos, estilos e percepções de vida diferentes - assentes, lá está, no dualismo imposto por um Muro -, Kundera é um mestre no que toca à sátira dos costumes, à reflexão sobre as paixões e os dramas humanos.
A cadência da escrita, o estilo, as considerações filosóficas, tudo isso contribui para uma obra sólida, coesa e que vale a pena conhecer.
E lembrei-me de Kundera para sugerir uma leitura agradável, ainda dentro do tema de conversas que se vão ouvindo nesta esplanada.
Na verdade, a trama de um dos romances mais hilariantes deste exilado Autor checoslovaco (sim, ainda checoslovaco), passa-se precisamente numas... TERMAS da Europa Central.
Assim, à beira da Catedral e no Buvete de umas quaisquer termas de Portugal, lê-se "A Valsa do Adeus".
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