terça-feira, julho 24, 2007

Termas III



Nesta esplanada, onde também se vai pedindo "uma água fresca, fáxabor", não nos podíamos esquecer das termas mais emblemáticas de Portugal.

Próximas da mata do Buçaco - um local também muito engraçado - damo-nos conta, pela visita à página, que estas termas são das poucas que ainda se mantêm fiéis à imagem clássica, desprovida de quaisquer eufemismos ou pretensiosismos espúrios.

De facto, pela consulta feita aos tratamentos disponíveis não temos cá Banhos de Vichy nem massagens de lodos nem algas.

Temos tratamentos para a sinusite e ginástica em piscina termal, isso sim!

Embora seja certo dizer que cada estância termal está destinada a certos fins terapêuticos, definidos em função das propriedades químicas das suas águas - que diferem de localização para localização - também certo será que, pelo conceito, do modo que é dado a conhecer, estas termas seguem uma linha muito mais sóbria.

Na verdade, nem de outra forma poderia ser. E falo por experiência própria. Não há nenhum glamour no tratamento de uma coisa tão aborrecida e inconveniente como a sinusite.

Por outro lado, a própria vila do Luso tem um toque vintage bem preservado - com o Grande Hotel a dar a cor local - que seduz qualquer nostálgico da série "Poirot".

E, depois, é agarrarmos nos garrafões vazios que vamos guardando em casa (eu por mim, detesto esse hábito) e rumarmos, com o povo, todos juntos, até às fontes públicas do Luso para os encher.

Como era o slogan? Água do Luso tão natural...

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