Em resposta ao desafio bem-lembrado da Mariana, este post deveria servir para eu enumerar todos aqueles pequenos detalhes, ligados à condução automóvel, que me tiram do sério. No entanto, tal como ali é dito, no meme a que por ora respondo, sempre me deparo com uma manifesta excepção, já ali aflorada: eu não possuo carta de condução, nem conduzo.
Deste modo, a minha possível lista de tais "ódiozinhos urbanos" terá que ver mais certamente com aquilo que vou observando e sentindo do meu "prezado" lugar ou de pendura, ou de utente de transportes públicos ou ainda de passageiro explorado, sempre que chamo ou apanho um táxi.
Então cá vai:
1. Condutores que, em longas filas de trânsito, paralelas umas às outras, tentam sempre meter-se à frente, descurando muitas vezes aquela coisa da "prioridade";
2. Motoristas de táxi que insistem sempre em meter conversa, mesmo quando não me conhecem de lado nenhum;
3. Motoristas de autocarro, arreigados na sua "importante condição" de trabalhadores com qualificação, que pouco se importam com os eventuais danos de uma queda ou outra lesão, por cada vez que fazem bruscos arranques ou travagens;
4. Funcionários de empresas de distribuição de produtos, vulgo "comerciais" e a quem eu apelido de "malta das entregas", porque simplesmente me irrita o seu ar de pura labreguice marialva de cada vez que chegam a um sítio com as chaves no carro numa mão e o telemóvel na outra - querendo sempre dar um ar de "Top Gun's" ou "Ases" do Volante;
5. Conversas sobre carros, manobras e perícia em geral;
6. Desportos automóveis;
7. Instrutores de condução, que pensam ser professores universitários;
8."Anabelas" que se julgam mulheres verdadeiramente emancipadas por serem titulares "bálidas" de carta de condução (é que, enfim, sempre pensam ser mais valorosas e capazes quando remetidas para outro banco que não o traseiro), suprindo sempre os baixos graus de instrução escolar e formação pessoal;
9. Todos aqueles que insistem em usar termos técnicos para coisas simples - para mim, faróis sempre foram faróis, quais "ópticas" quais quê;
10. E acima de tudo a importância que o bom povinho dá ao facto de se possuir um carro, lembrando-me sempre de uma analogia bem apanhada: se em tempos idos, ascendia à condição de nobre quem mantivesse um cavalo e uma armadura, é dado adquirido que, nos dias que correm, qualquer besta vai ao volante e nada tem que ver com aquelas outras, em que se mede a potência do motor.
Em suma, não morro de amores por carros ou por condução e muito menos de quem faz disso um grande tema para conversas, passatempos ou até mesmo para registo de proezas pessoais.
PS: Agora fiquei meio indisposto, ao estilo da Alice do Dilbert.
Também já respondido pelo Cachapa e pelo Ricardo. Lanço o desafio à Bitchy Lady, ao Paulo e ao Augusto.
6 comentários:
Boa resposta, mas tens dois pontos 7 e nenhum 10.
Grato pelo reparo. O erro já foi corrigido.
Ehehehehe! Boa resposta! E eu que pensava que ias responder apenas com uma linha.
Eu nunca consigo ficar assim muito calado...
Boa resposta, da minha parte o desafio já foi respondido, o chefe manda!
E uma excelente resposta, diga-se!
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